Aula sobre Analise Combinatoria Arranjo
Metodologia ativa - Design Thinking
Por que usar essa metodologia?
- O Design Thinking pode ser utilizado como metodologia ativa de diversas formas, desde a ideia inicial até a construção do produto ou projeto final. Para isso é imporante seguir os passos básicos do design que são: descoberta, interpretação, ideação, prototipação, testes e reflexão.
- Para realizar todas as etapas é preciso dedicação e tempo, que nem sempre é possível no curto período de aula. Desta forma, você pode utilizar partes deste processo de forma isolada para focar em uma determinada temática, que no futuro pode se juntar ao projeto completo.
- As primeiras etapas do design thinking são a descoberta e interpretação, que consiste em identificar um problema, definir o público alvo e compreender as suas reais necessidades. Neste contexto, o mapa de empatia busca aprofundar as pesquisas e trazer mais eficiência ao processo de construção do projeto.
- Ao trabalhar esta metodologia ativa é possível desenvolver habilidades como empatia, criatividade, colaboração, observação, resolução de problemas, escuta ativa, investigação e protagonismo.
Você sabia?
É possível utilizar essa metodologia em parceria com outras, como a aprendizagem baseada em problemas e/ou projetos. Essa metodologia pode ser utilizada como parte do processo na construção de soluções e desenvolvimento de protótipos.
Inicie a aula citando que a análise combinatória é uma área da matemática que estuda a contagem de possibilidades em situações que envolvem combinações e arranjos. Ela é muito importante em diversas áreas, como na probabilidade, na estatística e na computação. Fale para os alunos que, nesta aula, eles trabalharão especificamente com o arranjo, que é uma forma de organizar elementos de um conjunto em uma ordem específica. Para tornar o tema mais próximo dos alunos, podemos apresentar exemplos de situações cotidianas em que o arranjo é utilizado, como a organização de uma fila em um evento ou a escolha de uma senha para um dispositivo eletrônico.
Etapa 1 - Apresentação do tema
Inicie a aula apresentando o tema e explicando o que é um arranjo. É importante que os alunos entendam a diferença entre arranjo e combinação, que será trabalhada em outra aula. Mostre exemplos práticos para ilustrar o conceito.Etapa 2 - Mapa de empatia
Os alunos devem criar um mapa de empatia sobre o tema, preenchendo os campos "O que ele pensa e sente?", "O que ele escuta?", "O que ele fala e faz?", "O que ele vê?", "Dores" e "Ganhos". O objetivo é que os alunos se coloquem no lugar de alguém que precisa utilizar o arranjo em uma situação específica e entendam as necessidades e desafios dessa pessoa.Etapa 3 - Exemplos práticos
Apresente exemplos práticos de situações em que o arranjo é utilizado, como a organização de uma fila em um evento ou a escolha de uma senha para um dispositivo eletrônico. Divida os alunos em grupos de 3 a 5 alunos para discutirem como o arranjo é aplicado em cada situação e como ele pode ser calculado.Etapa 4 - Exercícios em grupo
Os alunos devem resolver exercícios em grupo, utilizando o princípio multiplicativo para calcular o número de arranjos possíveis em cada situação. Circule pela sala para tirar dúvidas e auxiliar os alunos.Etapa 5 - Discussão em sala
Conduza uma discussão em sala sobre os exercícios resolvidos pelos alunos, destacando os principais pontos e esclarecendo dúvidas. É importante que os alunos entendam a aplicação prática do arranjo e como ele pode ser utilizado em diversas situações. Além disso, os grupos deverão apresentar, também, o mapa da empatia para os demais colegas citando se conseguiram se imaginar aplicando o tema da aula em alguma profissão.Etapa 6 - Reflexão individual
Os alunos devem fazer uma reflexão individual sobre o que aprenderam na aula e como podem aplicar o conhecimento adquirido em situações cotidianas.Etapa 7 - Encerramento
Encerre a aula reforçando os principais pontos trabalhados e destacando a importância do arranjo em diversas áreas.
Intencionalidades pedagógicas
- Desenvolver a habilidade dos alunos em calcular a probabilidade de eventos utilizando o princípio multiplicativo.
- Estimular a criatividade e a reflexão crítica dos alunos por meio da metodologia ativa _Design Thinking_.
- Promover a interação e a colaboração entre os alunos por meio dos exercícios em grupo.
Critérios de avaliação
- Capacidade dos alunos em aplicar o princípio multiplicativo para calcular o número de arranjos possíveis em situações específicas.
- Participação ativa dos alunos nas atividades em grupo e na discussão em sala.
- Reflexão individual dos alunos sobre o que aprenderam na aula e como podem aplicar o conhecimento adquirido em situações cotidianas.
Ações do professor
- Apresentar o tema de forma clara e objetiva.
- Estimular a criatividade e a reflexão crítica dos alunos por meio da metodologia ativa _Design Thinking_.
- Auxiliar os alunos na resolução dos exercícios e na discussão em sala.
Ações do aluno
- Participar ativamente das atividades em grupo e da discussão em sala.
- Utilizar o mapa de empatia para entender as necessidades e desafios de alguém que precisa utilizar o arranjo em uma situação específica.
- Fazer uma reflexão individual sobre o que aprenderam na aula e como podem aplicar o conhecimento adquirido em situações cotidianas.