Aula sobre Caracteristicas Da Regencia Verbal

Metodologia ativa - Cultura Maker

Por que usar essa metodologia?

  • A Cultura Maker favorece a relação entre a teoria e a prática. Através dela conseguimos responder perguntas como: “Professor(a), onde vou usar isso? Por que devo aprender isso?”.
  • A Cultura Maker não é um passo a passo, ou seja, não é uma receita de bolo que os alunos apenas replicam. Só é considerado cultura maker se houver espaços para criação, autonomia e dinamismo.
  • Essa metodologia enriquece o processo criativo, a aprendizagem por pares e as habilidades socioemocionais. Propicia caminhos para as atividades interdisciplinares, permitindo que o aprendizado seja mais realista e significativo, perpassando entre as diferentes áreas, competências e habilidades.

Você sabia?

A cultura maker foi expandida após o movimento DIY sigla em inglês para “do it yourself”, que significa “faça você mesmo”. Essa cultura inspira as pessoas a construírem coisas incríveis.


Nesta atividade utilizando a metodologia ativa Cultura Maker, os alunos serão convidados a explorar as características da regência verbal, tanto na norma-padrão quanto na linguagem coloquial, de maneira criativa e prática. Eles terão a oportunidade de identificar as variações na regência verbal em diferentes contextos, refletindo sobre os efeitos de sentido que essas variações podem causar. Por meio da Cultura Maker, os alunos serão desafiados a criar um protótipo de uma ferramenta interativa que auxilie na compreensão e identificação da regência verbal. Dessa forma, a atividade busca desenvolver a habilidade dos alunos em reconhecer as nuances da regência verbal e ampliar sua compreensão sobre o uso da língua em diferentes situações comunicativas.

  1. Etapa 1 - Contextualização

    Introduza o conceito de regência verbal, explicando a diferença entre a norma-padrão e a linguagem coloquial no uso dessa estrutura. Os alunos são convidados a refletir sobre a importância de conhecer e utilizar a regência verbal de forma adequada na comunicação escrita e oral.

  2. Etapa 2 - Exploração de exemplos

    Os alunos são divididos em grupos e recebem materiais como revistas, jornais, panfletos, entre outros, que contenham textos em linguagem coloquial. Eles devem identificar e destacar exemplos de regência verbal presentes nesses materiais.

  3. Etapa 3 - Discussão em grupo

    Cada grupo compartilha os exemplos encontrados e discute em conjunto se esses exemplos seguem as características da regência verbal na norma-padrão ou se apresentam variações na linguagem coloquial. Os alunos são incentivados a identificar os efeitos de sentido provocados por essas variações.

  4. Etapa 4 - Prototipagem

    Com base nos exemplos discutidos, os grupos são desafiados a criar um protótipo de uma ferramenta interativa que possa auxiliar na compreensão e prática da regência verbal. Eles podem utilizar materiais como papel, lápis, cartolina, ou até mesmo recursos digitais, como aplicativos ou sites.

    Exemplo prático:

    Um exemplo de protótipo de uma ferramenta interativa para auxiliar na compreensão e prática da regência verbal poderia ser um aplicativo para dispositivos móveis. Nesse aplicativo, os alunos teriam acesso a uma variedade de frases em que a regência verbal é utilizada de diferentes maneiras, tanto na norma-padrão quanto na linguagem coloquial. A ferramenta ofereceria exercícios interativos em que os alunos deveriam identificar a regência verbal correta para cada contexto, por meio de opções de escolha ou preenchimento de lacunas. Além disso, o aplicativo poderia fornecer explicações e dicas sobre as características da regência verbal, oferecendo uma experiência de aprendizagem personalizada e interativa.


  5. Etapa 5 - Apresentação dos protótipos

    Cada grupo apresenta o seu protótipo para a turma, explicando como ele pode ser utilizado para desenvolver a habilidade de identificar a regência verbal na norma-padrão e na linguagem coloquial. Os alunos também podem fazer uma reflexão sobre a importância do conhecimento da regência verbal para a comunicação efetiva.

Intencionalidades pedagógicas

  • Desenvolver a habilidade dos alunos em identificar a regência verbal na norma-padrão e na linguagem coloquial;
  • Estimular a reflexão sobre os efeitos de sentido provocados pelas variações na regência verbal;
  • Promover a criatividade e o pensamento crítico dos alunos por meio da Cultura Maker.

Critérios de avaliação

  • Identificação correta da regência verbal na norma-padrão e na linguagem coloquial;
  • Compreensão dos efeitos de sentido provocados pelas variações na regência verbal;
  • Participação ativa nas discussões em grupo e na criação do protótipo;
  • Qualidade e criatividade do protótipo desenvolvido.

Ações do professor

  • Apresentar o conceito de regência verbal e suas características na norma-padrão e na linguagem coloquial;
  • Orientar os alunos na busca por exemplos de regência verbal na linguagem coloquial;
  • Facilitar as discussões em grupo, promovendo a troca de ideias e o debate sobre os efeitos de sentido das variações;
  • Acompanhar o processo de prototipagem, fornecendo suporte e orientações quando necessário;
  • Avaliar a participação e o desempenho dos alunos nas atividades propostas.

Ações do aluno

  • Participar ativamente das discussões em grupo, compartilhando exemplos e refletindo sobre os efeitos de sentido provocados pelas variações na regência verbal;
  • Criar o protótipo da ferramenta interativa, utilizando a Cultura Maker para estimular a criatividade e a aplicação prática do conhecimento adquirido;
  • Apresentar o protótipo para a turma, explicando sua funcionalidade e como ele contribui para o desenvolvimento da habilidade de identificar a regência verbal.