Aula sobre Colocacao Pronomial
Metodologia ativa - Estudo de Caso
Por que usar essa metodologia?
- O estudo de caso aproxima o estudante do método científico, estimula a observação e experimentação. No estudo de caso o resultado final pode ser compartilhado com a comunidade escolar auxiliando na disseminação da informação em temas complexos e necessários.
- Ao trabalhar esta metodologia ativa é possível desenvolver habilidades como investigação, empatia, observação, resolução de problemas, elaboração de estratégias, e proatividade.
Você sabia?
O estudo de caso é utilizado na área da pesquisa acadêmica e visa analisar fenômenos através de estratégias científicas.
Etapa 1 - Apresentação
Introduza o tema da aula e contextualize a importância da colocação pronominal. Em seguida, explique o objetivo da atividade, que é comparar as regras da norma-padrão com o uso coloquial do português. Dependendo no nível da turma, talvez seja necessário trazer uma explicação mais aprofundada sobre o tema. Você pode usar o exemplo abaixo.Exemplo prático:
A colocação pronominal é a maneira como os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, nos, vos, o, a, os, as, lhe, lhes) são colocados em relação ao verbo na frase. Em português, existem três formas de colocação pronominal: próclise, mesóclise e ênclise.
Próclise: ocorre quando o pronome vem antes do verbo e é obrigatório quando há palavras que atraem o pronome para antes do verbo, como advérbios de negação (não, jamais, etc.), pronomes relativos (que, quem, onde, etc.) e conjunções subordinativas (quando, antes que, depois que, etc.). Exemplo: _Não me importo com o que os outros pensam._
Mesóclise: ocorre quando o pronome é colocado no meio do verbo no futuro do presente ou futuro do pretérito. Exemplo: _Dar-me-ás uma resposta?_
Ênclise: ocorre quando o pronome vem depois do verbo e é obrigatório quando não há palavras que atraem o pronome para antes do verbo. Exemplo: _Eu gostaria de vê-lo amanhã._
Etapa 2 - Estudo de caso
Apresente um estudo de caso em que os alunos deverão identificar as diferenças entre a norma-padrão e o uso coloquial do português em um texto. O texto deve conter exemplos de diferentes regiões do país e contextos sociais.Exemplo de texto com colocação pronominal correta na norma-padrão:
_"Ao chegar em casa, eu me deitei no sofá para assistir à televisão. Ainda me lembrava das notícias que havia assistido pela manhã e decidi ligar o computador para buscar mais informações na internet. Enquanto navegava pelos sites de notícias, vi que haviam publicado uma entrevista com o presidente da empresa em que eu trabalhava."_
Exemplo de texto com colocação pronominal errada na linguagem coloquial:
_"Eu tava lá na festa e aí ele falou comigo que ia embora. Eu falei pra ele que ia com ele, mas aí ele disse que não queria me incomodar. Eu fiquei triste, sabe? Porque a gente tava se dando tão bem e agora ele nem queria mais ficar comigo."_
Etapa 3 - Discussão em grupo
Os alunos irão se dividir em grupos para discutir as diferenças encontradas no estudo de caso. Cada grupo deverá apresentar suas conclusões para a turma.Etapa 4 - Criação do infográfico
Distribua um modelo de infográfico com lacunas a serem preenchidas pelos alunos. Eles deverão preencher as lacunas com exemplos de colocação pronominal correta e incorreta, seguindo as regras da norma-padrão e da linguagem coloquial.Etapa 5 - Revisão em grupo
Os alunos irão se reunir novamente em grupos para revisar o infográfico e verificar se as informações apresentadas estão corretas.Etapa 6 - Apresentação do infográfico
Cada grupo irá apresentar o infográfico criado para a turma e explicar as diferenças entre a norma-padrão e a linguagem coloquial.Etapa 7 - Avaliação
Avalie a participação dos alunos durante a aula, a qualidade do infográfico produzido e a capacidade de identificar as diferenças entre a norma-padrão e a linguagem coloquial.
Intencionalidades pedagógicas
- Desenvolver a habilidade de comparar as regras de colocação pronominal na norma-padrão com o seu uso no português brasileiro coloquial;
- Estimular a criatividade na criação de infográficos;
- Incentivar a colaboração e o trabalho em grupo.
Critérios de avaliação
- Participação ativa durante a aula;
- Qualidade do infográfico produzido;
- Capacidade de identificar as diferenças entre a norma-padrão e a linguagem coloquial.
Ações do professor
- Apresentar o tema e contextualizá-lo;
- Explicar o objetivo da atividade;
- Distribuir o modelo de infográfico e orientar os alunos na sua criação;
- Estimular a discussão em grupo;
- Avaliar a participação e o desempenho dos alunos.
Ações do aluno
- Participar ativamente da aula;
- Trabalhar em grupo na discussão e na criação do infográfico;
- Identificar as diferenças entre a norma-padrão e a linguagem coloquial;
- Apresentar o infográfico criado para a turma;
- Rever e verificar se as informações apresentadas no infográfico estão corretas.