Aula sobre Condicoes De Vida Dos Ribeirinhos
Metodologia ativa - Design Thinking
Por que usar essa metodologia?
- O Design Thinking pode ser utilizado como metodologia ativa de diversas formas, desde a ideia inicial até a construção do produto ou projeto final. Para isso é imporante seguir os passos básicos do design que são: descoberta, interpretação, ideação, prototipação, testes e reflexão.
- Para realizar todas as etapas é preciso dedicação e tempo, que nem sempre é possível no curto período de aula. Desta forma, você pode utilizar partes deste processo de forma isolada para focar em uma determinada temática, que no futuro pode se juntar ao projeto completo.
- As primeiras etapas do design thinking são a descoberta e interpretação, que consiste em identificar um problema, definir o público alvo e compreender as suas reais necessidades. Neste contexto, o mapa de empatia busca aprofundar as pesquisas e trazer mais eficiência ao processo de construção do projeto.
- Ao trabalhar esta metodologia ativa é possível desenvolver habilidades como empatia, criatividade, colaboração, observação, resolução de problemas, escuta ativa, investigação e protagonismo.
Você sabia?
É possível utilizar essa metodologia em parceria com outras, como a aprendizagem baseada em problemas e/ou projetos. Essa metodologia pode ser utilizada como parte do processo na construção de soluções e desenvolvimento de protótipos.
A aula sobre "Condições de vida dos ribeirinhos" pretende apresentar aos alunos as particularidades da vida dessas comunidades que vivem às margens dos rios e lagos. Essa é uma realidade muito presente na região amazônica, onde muitas pessoas dependem dos recursos naturais para sobreviver e enfrentam desafios diários para garantir seu sustento. A metodologia ativa Design Thinking será utilizada para criação de um mapa de empatia, em que os alunos possam se colocar no lugar dos ribeirinhos e entender suas necessidades e desafios.
Etapa 1 - Introdução ao tema
Apresente o tema da aula e faça uma breve contextualização sobre as comunidades ribeirinhas. Serão apresentados exemplos de como essas comunidades são retratadas nos meios de comunicação e como a imagem que se tem delas pode ser distorcida.Etapa 2 - Criação do mapa de empatia
Os alunos serão divididos em grupos de 4 a 5 pessoas, e cada grupo receberá um papel com o mapa de empatia. Eles deverão preencher cada campo do mapa com informações sobre os ribeirinhos como, por exemplo, a importância da conservação dos recursos naturais e da biodiversidade para preservação desses povos, ou ainda como a falta de acesso a serviços básicos de saúde e educação afeta a vida dessa população.Etapa 3 - Apresentação dos mapas de empatia
Cada grupo apresentará seu mapa de empatia para a turma, explicando as informações que foram preenchidas e as conclusões que chegaram sobre a vida dos ribeirinhos.Etapa 4 - Discussão em grupo
Após as apresentações, será aberta uma discussão sobre as informações apresentadas nos mapas de empatia. Os alunos devem comparar as informações e refletirem sobre as particularidades da vida dos ribeirinhos.Etapa 5 - Exemplos práticos
O professor apresentará exemplos práticos de como as comunidades ribeirinhas utilizam os recursos naturais para sobreviver, como a pesca, a agricultura e a coleta de frutos.Etapa 6 - Reflexão individual
Os alunos terão um tempo para refletir individualmente sobre o que aprenderam durante a aula e como isso pode ser aplicado em suas vidas. Eles devem anotar suas reflexões em um caderno ou em um papel.Etapa 7 - Encerramento
O professor fará um breve encerramento da aula, reforçando os principais pontos abordados e incentivando os alunos a continuarem refletindo sobre o tema.
Intencionalidades pedagógicas
- Desenvolver a habilidade de avaliar ideias e estereótipos acerca das paisagens e da formação territorial do Brasil.
- Estimular a empatia e o entendimento das particularidades das comunidades ribeirinhas.
- Desenvolver a habilidade de trabalhar em grupo e apresentar ideias de forma clara e objetiva.
Critérios de avaliação
- Participação ativa nas discussões em grupo.
- Criatividade e profundidade das informações apresentadas no mapa de empatia.
- Clareza e objetividade na apresentação dos mapas de empatia.
- Reflexão individual sobre o tema.
- Cooperação e colaboração no trabalho em grupo.
Ações do professor
- Estimular a participação ativa dos alunos nas discussões em grupo.
- Orientar os alunos na criação dos mapas de empatia.
- Apresentar exemplos práticos e didáticos sobre o tema.
- Incentivar a reflexão individual sobre o tema.
- Estimular a cooperação e colaboração no trabalho em grupo.
Ações do aluno
- Participar ativamente das discussões em grupo.
- Criar um mapa de empatia com informações e reflexões.
- Apresentar as informações de forma clara e objetiva.
- Refletir individualmente sobre o tema.
- Cooperar e colaborar no trabalho em grupo.