Aula sobre Imperialismo Europeu E A Partilha Da Africa E Asia

Metodologia ativa - Design Thinking

Por que usar essa metodologia?

  • O Design Thinking pode ser utilizado como metodologia ativa de diversas formas, desde a ideia inicial até a construção do produto ou projeto final. Para isso é imporante seguir os passos básicos do design que são: descoberta, interpretação, ideação, prototipação, testes e reflexão.
  • Para realizar todas as etapas é preciso dedicação e tempo, que nem sempre é possível no curto período de aula. Desta forma, você pode utilizar partes deste processo de forma isolada para focar em uma determinada temática, que no futuro pode se juntar ao projeto completo.
  • As primeiras etapas do design thinking são a descoberta e interpretação, que consiste em identificar um problema, definir o público alvo e compreender as suas reais necessidades. Neste contexto, o mapa de empatia busca aprofundar as pesquisas e trazer mais eficiência ao processo de construção do projeto.
  • Ao trabalhar esta metodologia ativa é possível desenvolver habilidades como empatia, criatividade, colaboração, observação, resolução de problemas, escuta ativa, investigação e protagonismo.

Você sabia?

É possível utilizar essa metodologia em parceria com outras, como a aprendizagem baseada em problemas e/ou projetos. Essa metodologia pode ser utilizada como parte do processo na construção de soluções e desenvolvimento de protótipos.


O imperialismo europeu foi um período de expansão colonial na África e na Ásia, que ocorreu no final do século XIX e início do século XX. Nesse período, as potências europeias, como a Inglaterra, França, Alemanha, Portugal, Espanha e Itália, estenderam seus territórios por meio de intervenções militares, acordos diplomáticos e influência cultural. As consequências desse período são sentidas até hoje, uma vez que muitas das fronteiras atuais são resultado da partilha da África e Ásia pelos europeus.

  1. Etapa 1 - Introdução

    Comece essa aula realizando uma breve apresentação sobre o imperialismo europeu e a partilha da África e Ásia. Em seguida, peça que os alunos formem grupos e criem um mapa de empatia sobre o tema.

  2. Etapa 2 - Mapa de empatia

    Cada grupo deve criar um mapa de empatia contendo os campos: "O que ele pensa e sente?", "O que ele escuta?", "O que ele fala e faz?", "O que ele vê?", "Dores" e "Ganhos". O objetivo é que os alunos se coloquem no lugar dos povos africanos e asiáticos que foram colonizados pelos europeus.

  3. Etapa 3 - Compartilhamento dos mapas de empatia

    Cada grupo deve apresentar seu mapa de empatia para a turma. Medie uma discussão sobre as diferentes perspectivas apresentadas nos mapas.

  4. Etapa 4 - Análise crítica

    Apresente aos alunos os principais aspectos do imperialismo europeu e a partilha da África e Ásia. Em seguida, deve pedir que os alunos analisem criticamente de que forma a hegemonia europeia foi exercida em várias regiões do planeta, notadamente em situações de conflito, intervenções militares e/ou influência cultural em diferentes tempos e lugares.

  5. Etapa 5 - Exemplos práticos

    Apresente exemplos práticos do imperialismo europeu, como a Conferência de Berlim, a Guerra dos Boers e o Tratado de Nanquim. Em seguida, pode pedir que os alunos analisem criticamente esses exemplos à luz do que foi discutido anteriormente.

  6. Etapa 6 - Síntese

    Os alunos devem criar um texto coletivo que resuma as principais ideias discutidas na aula. Ajude os alunos a organizar as informações de forma clara e objetiva.

  7. Etapa 7 - Conclusão

    Promova uma análise em grupo sobre a pertinência da metodologia desenvolvida para o aprendizado do tema proposto e sistematize os conceitos trabalhados. Recolha as produções dos alunos.

Intencionalidades pedagógicas

  • Desenvolver a habilidade dos alunos em analisar criticamente o imperialismo europeu e a partilha da África e Ásia;
  • Estimular a empatia e a compreensão das diferentes perspectivas envolvidas no tema;
  • Promover a colaboração e o trabalho em grupo.

Critérios de avaliação

  • Participação ativa dos alunos na atividade;
  • Coerência e clareza na síntese das informações;
  • Capacidade de análise crítica dos exemplos apresentados;
  • Cooperação e colaboração no trabalho em grupo;
  • Respeito às diferentes perspectivas apresentadas nos mapas de empatia.

Ações do professor

  • Mediar a discussão e o trabalho em grupo;
  • Apresentar exemplos práticos do tema;
  • Estimular a análise crítica e a reflexão.

Ações do aluno

  • Participar ativamente da atividade;
  • Criar um mapa de empatia sobre o tema;
  • Analisar criticamente os exemplos apresentados;
  • Trabalhar em grupo na criação do texto coletivo;
  • Respeitar as diferentes perspectivas apresentadas nos mapas de empatia.