Aula sobre Intertextualidade E Parafrase

Metodologia ativa - Design Thinking

Por que usar essa metodologia?

  • O Design Thinking pode ser utilizado como metodologia ativa de diversas formas, desde a ideia inicial até a construção do produto ou projeto final. Para isso é imporante seguir os passos básicos do design que são: descoberta, interpretação, ideação, prototipação, testes e reflexão.
  • Para realizar todas as etapas é preciso dedicação e tempo, que nem sempre é possível no curto período de aula. Desta forma, você pode utilizar partes deste processo de forma isolada para focar em uma determinada temática, que no futuro pode se juntar ao projeto completo.
  • As primeiras etapas do design thinking são a descoberta e interpretação, que consiste em identificar um problema, definir o público alvo e compreender as suas reais necessidades. Neste contexto, o mapa de empatia busca aprofundar as pesquisas e trazer mais eficiência ao processo de construção do projeto.
  • Ao trabalhar esta metodologia ativa é possível desenvolver habilidades como empatia, criatividade, colaboração, observação, resolução de problemas, escuta ativa, investigação e protagonismo.

Você sabia?

É possível utilizar essa metodologia em parceria com outras, como a aprendizagem baseada em problemas e/ou projetos. Essa metodologia pode ser utilizada como parte do processo na construção de soluções e desenvolvimento de protótipos.


Professor, explique aos alunos que a intertextualidade é um recurso linguístico que se manifesta quando um texto faz referência a outro texto. Ela pode ocorrer por meio de citações, paráfrases, alusões e outros recursos que permitem a construção de um diálogo entre diferentes obras literárias ou artísticas. Nesta aula, o objetivo é que os alunos desenvolvam a habilidade de analisar o efeito de sentido produzido pelo uso desses recursos em textos. Para isso, será adotada a metodologia ativa Design Thinking, na qual eles criarão um mapa de empatia para compreender como diferentes pessoas pensam, sentem e se comportam em relação ao tema.

  1. Etapa 1 - Contextualização

    Professor, explique aos alunos que a intertextualidade é um recurso linguístico que se manifesta quando um texto faz referência a outro texto. Ela pode ocorrer por meio de citações, paráfrases, alusões e outros recursos que permitem a construção de um diálogo entre diferentes obras literárias ou artísticas. Nesta aula, o objetivo é que os alunos desenvolvam a habilidade de analisar o efeito de sentido produzido pelo uso desses recursos em textos. Para isso, será adotada a metodologia ativa Design Thinking, na qual eles criarão um mapa de empatia para compreender como diferentes pessoas pensam, sentem e se comportam em relação ao tema.

  2. Etapa 2 - Apresentação

    Apresente o tema da aula explicando o conceito de intertextualidade e paráfrase. Em seguida, solicite aos alunos que elaborem uma lista de exemplos de intertextualidade que eles conhecem.

  3. Etapa 3 - Criação

    Divida os alunos em grupos de três a quatro pessoas. Cada grupo deverá criar um mapa de empatia com base em um perfil de leitor, previamente selecionado, que receberá de você. Cada mapa deve conter os campos "O que ele pensa e sente?", "O que ele escuta?", "O que ele fala e faz?", "O que ele vê?", "Dores" e "Ganhos".

  4. Etapa 4 - Discussão

    Cada grupo apresentará seu mapa de empatia e discutirá com a turma as diferentes percepções de leitura em relação ao tema da intertextualidade e da paráfrase. Faça a mediação da discussão, assim como intervenções para aprofundar a reflexão dos alunos.

  5. Etapa 5 - Análise

    Selecione, previamente, alguns textos (poemas, contos, crônicas, músicas, etc.) que apresentem recursos de intertextualidade e paráfrase. Os alunos, em grupos, deverão analisar esses textos, identificando os recursos utilizados e o efeito de sentido produzido.

  6. Etapa 6 - Produção

    Proponha aos alunos que, em duplas, produzam um texto fazendo uso de recursos de intertextualidade e paráfrase. Eles podem escolher um trecho de uma obra literária ou de uma música, por exemplo, e reelaborar esse trecho em seu próprio texto. Faça intervenções para orientar os alunos na produção do texto.

  7. Etapa 7 - Socialização

    Os alunos apresentarão seus textos para a turma, explicando o trecho que escolheram e como fizeram uso dos recursos de intertextualidade e paráfrase. Faça considerações sobre as produções dos alunos e incentive a reflexão sobre a importância desses recursos na produção textual.

  8. Etapa 8 - Avaliação

    Faça uma avaliação da aula, ouvindo considerações dos alunos sobre a metodologia utilizada e o conteúdo trabalhado.

Intencionalidades pedagógicas

  • Desenvolver a habilidade de analisar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos de intertextualidade e paráfrase em textos;
  • Estimular a criatividade e a produção textual dos alunos;
  • Incentivar a reflexão sobre a importância dos recursos de intertextualidade e paráfrase na construção de sentido nos textos.

Critérios de avaliação

  • Participação ativa dos alunos nas atividades propostas;
  • Compreensão do conceito de intertextualidade e paráfrase;
  • Habilidade em identificar e analisar recursos de intertextualidade e paráfrase em textos;
  • Criatividade na produção textual;
  • Capacidade de reflexão sobre a importância dos recursos de intertextualidade e paráfrase na construção de sentido nos textos.

Ações do professor

  • Apresentar o conceito de intertextualidade e paráfrase de forma clara e objetiva;
  • Mediar as discussões e intervenções para aprofundar a reflexão dos alunos;
  • Selecionar textos adequados para análise;
  • Orientar os alunos na produção textual;
  • Fazer intervenções para garantir a participação ativa dos alunos nas atividades propostas.

Ações do aluno

  • Participar ativamente das atividades propostas.
  • Criar um mapa de empatia para compreender diferentes perfis de leitores.
  • Analisar textos e identificar recursos de intertextualidade e paráfrase.
  • Produzir um texto fazendo uso de recursos de intertextualidade e paráfrase.
  • Socializar os textos produzidos e refletir sobre a importância desses recursos na construção de sentido nos textos.