Aula sobre Maquinas Simples Presentes No Cotidiano

Metodologia ativa - Design Thinking

Por que usar essa metodologia?

  • O Design Thinking pode ser utilizado como metodologia ativa de diversas formas, desde a ideia inicial até a construção do produto ou projeto final. Para isso é imporante seguir os passos básicos do design que são: descoberta, interpretação, ideação, prototipação, testes e reflexão.
  • Para realizar todas as etapas é preciso dedicação e tempo, que nem sempre é possível no curto período de aula. Desta forma, você pode utilizar partes deste processo de forma isolada para focar em uma determinada temática, que no futuro pode se juntar ao projeto completo.
  • As primeiras etapas do design thinking são a descoberta e interpretação, que consiste em identificar um problema, definir o público alvo e compreender as suas reais necessidades. Neste contexto, o mapa de empatia busca aprofundar as pesquisas e trazer mais eficiência ao processo de construção do projeto.
  • Ao trabalhar esta metodologia ativa é possível desenvolver habilidades como empatia, criatividade, colaboração, observação, resolução de problemas, escuta ativa, investigação e protagonismo.

Você sabia?

É possível utilizar essa metodologia em parceria com outras, como a aprendizagem baseada em problemas e/ou projetos. Essa metodologia pode ser utilizada como parte do processo na construção de soluções e desenvolvimento de protótipos.


Nesta aula, os alunos aprenderão sobre as máquinas simples e sua aplicação no cotidiano. As máquinas simples são dispositivos que ajudam a realizar tarefas mecânicas com menos esforço. Elas são encontradas em muitos objetos do nosso dia a dia, como tesouras, alavancas, polias, roldanas, entre outros. Com a metodologia ativa Design Thinking, os alunos irão criar um mapa de empatia, que os ajudará a entender como as pessoas pensam, sentem, falam, fazem e veem as máquinas simples em ação. A partir daí, eles poderão propor soluções e invenções para melhorar a aplicação dessas máquinas no cotidiano.

  1. Etapa 1 - Apresentação do tema

    Iniciar a aula fazendo uma breve introdução sobre o tema e apresentando exemplos de máquinas simples que os alunos podem encontrar no cotidiano. É importante que os exemplos sejam variados, para que os alunos possam perceber como essas máquinas estão presentes em diferentes contextos.

  2. Etapa 2 - Mapa de empatia

    Divida a turma em grupos de quatro alunos e peça que eles criem um mapa de empatia sobre a aplicação das máquinas simples no cotidiano. Os campos do mapa de empatia são: "O que ele pensa e sente?", "O que ele escuta?", "O que ele fala e faz?", "O que ele vê?", "Dores" e "Ganhos".

  3. Etapa 3 - Discussão em grupo

    Cada grupo deve apresentar seu mapa de empatia e discuti-lo com a turma. É importante que o estimular o debate e faça perguntas para que os alunos possam refletir sobre as diferentes perspectivas apresentadas.

  4. Etapa 4 - Brainstorm

    Com base nas discussões realizadas na etapa anterior, os alunos devem fazer um brainstorm de soluções e invenções para melhorar a aplicação das máquinas simples no cotidiano. Incentivar a criatividade e a participação de todos os alunos.

  5. Etapa 5 - Prototipagem

    Os grupos devem escolher uma das soluções ou invenções propostas e criar um protótipo para apresentar à turma. Disponibilizar materiais para que os alunos possam construir seus protótipos.

  6. Etapa 6 - Apresentação dos protótipos

    Cada grupo deve apresentar seu protótipo para a turma e explicar como ele pode ajudar na aplicação das máquinas simples no cotidiano.

  7. Etapa 7 - Conclusão

    Fazer uma breve conclusão sobre o tema e a metodologia utilizada na aula, reforçando a importância das máquinas simples no cotidiano e incentivando os alunos a continuarem pensando em soluções criativas para melhorar sua aplicação.

Intencionalidades pedagógicas

  • Desenvolver a habilidade dos alunos em discutir a aplicação das máquinas simples no cotidiano.
  • Incentivar a criatividade e a participação dos alunos na busca por soluções e invenções.
  • Estimular a reflexão sobre as diferentes perspectivas e necessidades das pessoas em relação às máquinas simples.

Critérios de avaliação

  • Participação dos alunos na criação do mapa de empatia e no brainstorm de soluções e invenções.
  • Qualidade e criatividade dos protótipos apresentados pelos grupos.
  • Habilidade dos alunos em explicar como seus protótipos podem ajudar na aplicação das máquinas simples no cotidiano.

Ações do professor

  • Estimular a participação dos alunos nas atividades propostas.
  • Fazer perguntas para estimular a reflexão e o debate.
  • Disponibilizar materiais e recursos para que os alunos possam criar seus protótipos.
  • Fazer uma conclusão clara e objetiva sobre o tema e a metodologia utilizada na aula.
  • Orientar e auxiliar os alunos durante todo o processo.

Ações do aluno

  • Criar um mapa de empatia sobre a aplicação das máquinas simples no cotidiano.
  • Participar do brainstorm de soluções e invenções.
  • Criar um protótipo para apresentar à turma.
  • Explicar como seu protótipo pode ajudar na aplicação das máquinas simples no cotidiano.
  • Participar ativamente das discussões e debates em grupo.