Aula sobre Mudancas Do Territorio Brasileiro

Metodologia ativa - Design Thinking

Por que usar essa metodologia?

  • O Design Thinking pode ser utilizado como metodologia ativa de diversas formas, desde a ideia inicial até a construção do produto ou projeto final. Para isso é imporante seguir os passos básicos do design que são: descoberta, interpretação, ideação, prototipação, testes e reflexão.
  • Para realizar todas as etapas é preciso dedicação e tempo, que nem sempre é possível no curto período de aula. Desta forma, você pode utilizar partes deste processo de forma isolada para focar em uma determinada temática, que no futuro pode se juntar ao projeto completo.
  • As primeiras etapas do design thinking são a descoberta e interpretação, que consiste em identificar um problema, definir o público alvo e compreender as suas reais necessidades. Neste contexto, o mapa de empatia busca aprofundar as pesquisas e trazer mais eficiência ao processo de construção do projeto.
  • Ao trabalhar esta metodologia ativa é possível desenvolver habilidades como empatia, criatividade, colaboração, observação, resolução de problemas, escuta ativa, investigação e protagonismo.

Você sabia?

É possível utilizar essa metodologia em parceria com outras, como a aprendizagem baseada em problemas e/ou projetos. Essa metodologia pode ser utilizada como parte do processo na construção de soluções e desenvolvimento de protótipos.


A atividade sobre "Mudanças do território brasileiro" é importante para que os alunos compreendam as transformações pelas quais o país passou ao longo dos anos, desde a chegada dos portugueses até os dias atuais. É fundamental que os estudantes entendam que essas mudanças não ocorreram de maneira natural, mas foram fruto de ações humanas, como a exploração dos recursos naturais e a expansão das cidades. Nessa atividade, os alunos criarão um mapa de empatia para compreender as diferentes perspectivas envolvidas nas mudanças do território brasileiro. Com isso, esperamos que os alunos desenvolvam a habilidade de selecionar argumentos que reconheçam as territorialidades dos povos indígenas originários, das comunidades remanescentes de quilombos, de povos das florestas e do cerrado, de ribeirinhos e caiçaras, entre outros grupos sociais do campo e da cidade, como direitos legais dessas comunidades.

  1. Etapa 1 - Introdução

    Inicie a atividade explicando o objetivo e contextualizando o tema. Em seguida, os alunos farão uma roda de conversa para compartilhar o que já sabem sobre as mudanças do território brasileiro.

  2. Etapa 2 - Apresentação do mapa de empatia

    Apresente o mapa de empatia e explique cada um dos campos. Em seguida, os alunos farão um exercício em duplas, preenchendo o mapa de empatia com informações sobre um dos povos indígenas originários, das comunidades remanescentes de quilombos, de povos das florestas e do cerrado, de ribeirinhos e caiçaras, entre outros grupos sociais do campo e da cidade da sua escolha.

  3. Etapa 3 - Pesquisa em grupo

    Os alunos serão divididos em grupos e cada grupo receberá um tema relacionado às mudanças do território brasileiro, como a construção de Brasília, a expansão da fronteira agrícola ou a exploração mineral na Amazônia. Cada grupo deverá pesquisar sobre o tema e preencher o mapa de empatia com informações sobre as diferentes perspectivas envolvidas.

  4. Etapa 4 - Discussão em grupo

    Cada grupo apresentará o resultado da sua pesquisa e o mapa de empatia preenchido. Em seguida, haverá uma discussão em grupo sobre as diferentes perspectivas apresentadas e as implicações das mudanças do território brasileiro para as comunidades envolvidas.

  5. Etapa 5 - Apresentação final

    Cada grupo fará uma apresentação final sobre o seu tema, utilizando o mapa de empatia e os resultados da pesquisa. Ao final, haverá uma reflexão coletiva sobre o que foi aprendido na atividade.

  6. Etapa 6 - Tarefa de casa

    Os alunos deverão fazer uma pesquisa sobre as territorialidades dos povos indígenas originários, das comunidades remanescentes de quilombos, de povos das florestas e do cerrado, de ribeirinhos e caiçaras, entre outros grupos sociais do campo e da cidade, como direitos legais dessas comunidades.

  7. Etapa 7 - Fechamento

    Faça um fechamento, reforçando os principais pontos discutidos e os objetivos alcançados.

Intencionalidades pedagógicas

  • Desenvolver a habilidade de selecionar argumentos que reconheçam as territorialidades dos povos indígenas originários, das comunidades remanescentes de quilombos, de povos das florestas e do cerrado, de ribeirinhos e caiçaras, entre outros grupos sociais do campo e da cidade, como direitos legais dessas comunidades.
  • Desenvolver a habilidade de trabalhar em grupo e respeitar as diferentes perspectivas.
  • Desenvolver a habilidade de pesquisa e análise crítica de informações.

Critérios de avaliação

  • Participação ativa na atividade em grupo.
  • Qualidade das informações apresentadas no mapa de empatia e na pesquisa.
  • Capacidade de análise crítica das diferentes perspectivas envolvidas nas mudanças do território brasileiro.
  • Capacidade de relacionar as mudanças do território brasileiro com as territorialidades dos povos indígenas originários, das comunidades remanescentes de quilombos, de povos das florestas e do cerrado, de ribeirinhos e caiçaras, entre outros grupos sociais do campo e da cidade, como direitos legais dessas comunidades.
  • Capacidade de trabalhar em grupo e respeitar as diferentes perspectivas.

Ações do professor

  • Explicar claramente o objetivo da atividade e a metodologia utilizada.
  • Orientar os alunos na pesquisa e análise crítica das informações.
  • Estimular a participação ativa de todos os alunos.
  • Fazer intervenções pontuais para garantir o foco e a qualidade das discussões.
  • Fazer um fechamento da atividade, reforçando os principais pontos discutidos e os objetivos alcançados.

Ações do aluno

  • Participar ativamente das discussões em grupo.
  • Realizar a pesquisa com atenção e cuidado.
  • Respeitar as diferentes perspectivas apresentadas pelos colegas.
  • Preencher o mapa de empatia com informações relevantes e precisas.
  • Apresentar o resultado da pesquisa de forma clara e objetiva.