Aula sobre O Eurocentrismo E Os Mapas

Metodologia ativa - Cultura Maker

Por que usar essa metodologia?

  • A Cultura Maker favorece a relação entre a teoria e a prática. Através dela conseguimos responder perguntas como: “Professor(a), onde vou usar isso? Por que devo aprender isso?”.
  • A Cultura Maker não é um passo a passo, ou seja, não é uma receita de bolo que os alunos apenas replicam. Só é considerado cultura maker se houver espaços para criação, autonomia e dinamismo.
  • Essa metodologia enriquece o processo criativo, a aprendizagem por pares e as habilidades socioemocionais. Propicia caminhos para as atividades interdisciplinares, permitindo que o aprendizado seja mais realista e significativo, perpassando entre as diferentes áreas, competências e habilidades.

Você sabia?

A cultura maker foi expandida após o movimento DIY sigla em inglês para “do it yourself”, que significa “faça você mesmo”. Essa cultura inspira as pessoas a construírem coisas incríveis.


O eurocentrismo é uma visão de mundo que coloca a Europa como centro do mundo e considera a cultura europeia superior às demais. Essa visão influenciou a produção de mapas, que muitas vezes representam o mundo de forma distorcida e privilegiando a Europa. Nesta aula, vamos analisar criticamente essa perspectiva e como ela se reflete nos mapas.

  1. Etapa 1 - Apresentação do tema

    Inicie aula explicando o que é o eurocentrismo e como ele se manifesta nos mapas. Para isso, utilize exemplos de mapas antigos e atuais para ilustrar o tema.

  2. Etapa 2 - Divisão da turma em grupos

    Os alunos devem ser divididos em grupos de 4 a 5 pessoas.

  3. Etapa 3 - Dinâmica dos 3 Qs

    Os alunos devem criar um modelo de Dinâmica dos 3 Qs. Cada grupo deve apresentar suas ideias e debater com a turma.

  4. Etapa 4 - Análise de mapas

    Apresente alguns mapas para a turma analisar. Os alunos devem identificar como o eurocentrismo se manifesta nesses mapas e propor mudanças para representar o mundo de forma mais justa.

  5. Etapa 5 - Criação de mapas

    Os alunos devem criar seus próprios mapas, considerando a perspectiva eurocêntrica e propor mudanças para representar o mundo de forma mais justa.

  6. Etapa 6 - Apresentação

    Cada grupo deve apresentar seu mapa para a turma e explicar as mudanças que propuseram.

  7. Etapa 7 - Avaliação

    Os alunos devem preencher o modelo da dinâmica dos 3 Qs com base na atividade realizada.

Intencionalidades pedagógicas

  • Desenvolver a habilidade dos alunos em analisar criticamente o eurocentrismo e sua influência na produção de mapas.
  • Estimular a criatividade e a participação dos alunos na criação de seus próprios mapas.
  • Incentivar o trabalho em grupo e a colaboração entre os alunos.

Critérios de avaliação

  • Participação na discussão em grupo.
  • Análise crítica de mapas.
  • Criatividade na criação de mapas.
  • Clareza e objetividade na apresentação dos mapas.
  • Utilização adequada da Dinâmica dos 3 Qs como ferramenta de avaliação.

Ações do professor

  • Apresentar o tema e guiar a discussão em grupo.
  • Selecionar e apresentar mapas para análise crítica.
  • Orientar os alunos na criação de seus próprios mapas.
  • Avaliar a participação dos alunos e o resultado da atividade.
  • Utilizar a Dinâmica dos 3 Qs como ferramenta de avaliação.

Ações do aluno

  • Participar ativamente da discussão em grupo.
  • Analisar criticamente os mapas apresentados.
  • Criar um mapa próprio, considerando a perspectiva eurocêntrica e propondo mudanças.
  • Apresentar o mapa criado para a turma.
  • Utilizar a Dinâmica dos 3 Qs para avaliar a atividade.