Aula sobre O Que E Literatura De Cordel

Metodologia ativa - Design Thinking

Por que usar essa metodologia?

  • O Design Thinking pode ser utilizado como metodologia ativa de diversas formas, desde a ideia inicial até a construção do produto ou projeto final. Para isso é imporante seguir os passos básicos do design que são: descoberta, interpretação, ideação, prototipação, testes e reflexão.
  • Para realizar todas as etapas é preciso dedicação e tempo, que nem sempre é possível no curto período de aula. Desta forma, você pode utilizar partes deste processo de forma isolada para focar em uma determinada temática, que no futuro pode se juntar ao projeto completo.
  • As primeiras etapas do design thinking são a descoberta e interpretação, que consiste em identificar um problema, definir o público alvo e compreender as suas reais necessidades. Neste contexto, o mapa de empatia busca aprofundar as pesquisas e trazer mais eficiência ao processo de construção do projeto.
  • Ao trabalhar esta metodologia ativa é possível desenvolver habilidades como empatia, criatividade, colaboração, observação, resolução de problemas, escuta ativa, investigação e protagonismo.

Você sabia?

É possível utilizar essa metodologia em parceria com outras, como a aprendizagem baseada em problemas e/ou projetos. Essa metodologia pode ser utilizada como parte do processo na construção de soluções e desenvolvimento de protótipos.


A literatura de cordel é uma forma de poesia popular que surgiu no nordeste do Brasil, no século XIX, e que ainda é muito presente nas tradições culturais brasileiras. Ela é caracterizada por versos rimados e temáticas que retratam o cotidiano do povo nordestino, suas crenças, valores e histórias. Nesta atividade, os alunos serão convidados a conhecer mais sobre a literatura de cordel e sua importância na cultura brasileira, por meio de uma metodologia ativa e participativa, que envolve a criação de um mapa de empatia.

  1. Etapa 1 - Introdução

    Inicie a atividade fazendo uma roda de conversa com os alunos sobre a literatura de cordel, perguntando se eles já ouviram falar sobre o tema, se já leram algum cordel ou se já tiveram alguma experiência com essa forma de literatura popular. Em seguida, apresente um vídeo ou áudio que exemplifique a leitura ou a declamação de um cordel, para que os alunos possam se familiarizar com o ritmo e a sonoridade desse tipo de poesia.

  2. Etapa 2 - Criação do mapa de empatia

    Apresente o cordel “Triste Partida”, de Patativa do Assaré. Em seguida, explique o que é um mapa de empatia e como ele pode ser utilizado para compreender melhor as características e necessidades dos personagens de uma história. Divida a turma em grupos de 4 ou 5 alunos e distribua folhas de papel e canetas para poderem criar seus próprios mapas de empatia, com base nos campos "O que ele pensa e sente?", "O que ele escuta?", "O que ele fala e faz?", "O que ele vê?", "Dores" e "Ganhos". O objetivo é que os alunos possam se colocar no lugar dos personagens do cordel e entender melhor suas emoções, pensamentos e atitudes.

  3. Etapa 3 - Leitura e análise de um cordel

    Leia novamente o cordel “Triste Partida” aos alunos. Após a leitura, eles serão convidados a analisar o texto, identificando suas principais características, como a rima, o ritmo, as figuras de linguagem, as temáticas abordadas, entre outros aspectos. Em seguida, faça algumas perguntas para estimular a reflexão dos alunos, como: Qual é a mensagem principal do cordel? Que valores culturais e sociais ele retrata? Qual é a importância da literatura de cordel na cultura brasileira?

  4. Etapa 4 - Criação de um cordel coletivo

    Proponha a criação de um cordel coletivo, em que cada grupo de alunos deverá escrever um ou dois versos para a história, com base no mapa de empatia criado anteriormente. Após a escrita, os versos serão compartilhados com os demais grupos, para poderem ser organizados e transformados em um texto coeso.

  5. Etapa 5 - Apresentação dos cordéis

    Os grupos deverão apresentar seus cordéis para a turma, declamando os versos escolhidos e contando a história que criaram. Ao final, poderá ser feita uma votação para escolher o melhor cordel, com base em critérios pré-estabelecidos.

  6. Etapa 6 - Reflexão

    Encerre a atividade fazendo uma reflexão com os alunos sobre o que aprenderam, sobre a importância da literatura de cordel na cultura brasileira e sobre como o mapa de empatia pode ser uma ferramenta útil para compreender melhor as emoções e atitudes dos personagens de uma história.

Intencionalidades pedagógicas

  • Desenvolver a habilidade de inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos em textos literários;
  • Estimular a criatividade e a imaginação dos alunos na criação de cordéis;
  • Desenvolver a habilidade de trabalhar em grupo e colaborar com os colegas;
  • Promover a valorização da cultura popular brasileira.

Critérios de avaliação

  • Participação ativa e envolvimento na criação do mapa de empatia;
  • Criatividade e originalidade na criação do cordel;
  • Coesão e coletividade na escrita do cordel coletivo;
  • Habilidade na declamação dos versos escolhidos;
  • Reflexão crítica sobre a importância da literatura de cordel na cultura brasileira.

Ações do professor

  • Explicar as etapas da metodologia ativa Design Thinking;
  • Apresentar exemplos práticos e didáticos sobre a literatura de cordel;
  • Estimular a criatividade e a imaginação dos alunos na criação dos cordéis;
  • Fazer perguntas para provocar a reflexão dos alunos;
  • Estimular a participação e o envolvimento de todos os alunos.

Ações do aluno

  • Criar o mapa de empatia com base nos personagens de um cordel;
  • Escrever os versos do cordel coletivo com base no mapa de empatia;
  • Apresentar os cordéis para a turma;
  • Participar da reflexão sobre a importância da literatura de cordel na cultura brasileira;
  • Trabalhar em grupo e colaborar com os colegas na criação do cordel coletivo.