Aula sobre O Trabalho Ao Longo Das Revolucoes Industriais

Metodologia ativa - Design Thinking

Por que usar essa metodologia?

  • O Design Thinking pode ser utilizado como metodologia ativa de diversas formas, desde a ideia inicial até a construção do produto ou projeto final. Para isso é imporante seguir os passos básicos do design que são: descoberta, interpretação, ideação, prototipação, testes e reflexão.
  • Para realizar todas as etapas é preciso dedicação e tempo, que nem sempre é possível no curto período de aula. Desta forma, você pode utilizar partes deste processo de forma isolada para focar em uma determinada temática, que no futuro pode se juntar ao projeto completo.
  • As primeiras etapas do design thinking são a descoberta e interpretação, que consiste em identificar um problema, definir o público alvo e compreender as suas reais necessidades. Neste contexto, o mapa de empatia busca aprofundar as pesquisas e trazer mais eficiência ao processo de construção do projeto.
  • Ao trabalhar esta metodologia ativa é possível desenvolver habilidades como empatia, criatividade, colaboração, observação, resolução de problemas, escuta ativa, investigação e protagonismo.

Você sabia?

É possível utilizar essa metodologia em parceria com outras, como a aprendizagem baseada em problemas e/ou projetos. Essa metodologia pode ser utilizada como parte do processo na construção de soluções e desenvolvimento de protótipos.


O tema "O trabalho ao longo das Revoluções Industriais" é fundamental para entendermos como o mundo do trabalho se transformou ao longo do tempo. A metodologia ativa Design Thinking será utilizada nesta aula para que os alunos possam criar um mapa de empatia, que é uma ferramenta que ajuda a compreender melhor o público-alvo de um projeto. Neste caso, o público-alvo são os trabalhadores das diferentes épocas abordadas nas revoluções industriais. Para isso, os alunos irão analisar o que essas pessoas pensavam e sentiam, o que escutavam, o que falavam e faziam, o que viam, quais eram suas dores e seus ganhos. Ao final da aula, os alunos terão desenvolvido a habilidade de analisar a influência do desenvolvimento científico e tecnológico na caracterização dos tipos de trabalho e na economia dos espaços urbanos e rurais da América e da África.

  1. Etapa 1 - Apresentação do mapa de empatia

    Apresente o mapa de empatia e explique cada um dos campos: "O que ele pensa e sente?", "O que ele escuta?", "O que ele fala e faz?", "O que ele vê?", "Dores" e "Ganhos".

  2. Etapa 2 - Formação dos grupos

    Oriente a turma a formar grupos de quatro pessoas para criar seus próprios mapas de empatia.

  3. Etapa 3 - Pesquisa sobre as Revoluções Industriais

    Os grupos irão pesquisar sobre as Revoluções Industriais e suas consequências para o mundo do trabalho. Eles devem buscar informações sobre os tipos de trabalho que existiam em cada época, as condições de trabalho, as mudanças tecnológicas e suas consequências sociais e econômicas.

  4. Etapa 4 - Criação dos mapas de empatia

    Com base nas informações pesquisadas, os grupos irão criar seus mapas de empatia, analisando como eram as condições de trabalho em cada época e como isso afetava a vida dos trabalhadores. Eles devem preencher todos os campos do mapa de empatia com informações relevantes.

  5. Etapa 5 - Apresentação dos mapas de empatia

    Cada grupo irá apresentar seu mapa de empatia para a turma, explicando as informações que foram coletadas e as conclusões a que chegaram. Incentive o debate entre os grupos e a troca de ideias sobre as diferentes épocas abordadas.

  6. Etapa 6 - Conclusão

    Conclua a aula fazendo uma síntese das principais informações abordadas pelos grupos e destacando a importância de entendermos como o mundo do trabalho se transformou ao longo do tempo. Incentive os alunos a continuar pesquisando sobre o tema em casa, aprofundando assim, seus conhecimentos.

Intencionalidades pedagógicas

  • Desenvolver a habilidade dos alunos em analisar a influência do desenvolvimento científico e tecnológico na caracterização dos tipos de trabalho e na economia dos espaços urbanos e rurais da América e da África.
  • Estimular a criatividade e o pensamento crítico dos alunos.
  • Promover a cooperação e o trabalho em grupo.

Critérios de avaliação

  • Participação ativa dos alunos nas atividades propostas.
  • Qualidade e relevância das informações pesquisadas pelos grupos.
  • Coerência e clareza na apresentação dos mapas de empatia.
  • Capacidade de análise crítica dos alunos sobre as diferentes épocas abordadas.
  • Envolvimento dos alunos nas discussões em grupo.

Ações do professor

  • Introduzir o tema e contextualizá-lo para os alunos.
  • Explicar a metodologia Design Thinking e como ela será aplicada na aula.
  • Orientar os alunos na pesquisa sobre as Revoluções Industriais.
  • Incentivar o debate entre os grupos e a troca de ideias sobre as diferentes épocas abordadas.
  • Concluir a aula fazendo uma síntese das principais informações abordadas pelos grupos.

Ações do aluno

  • Formar grupos de quatro pessoas.
  • Pesquisar sobre as Revoluções Industriais e suas consequências para o mundo do trabalho.
  • Criar mapas de empatia com base nas informações pesquisadas.
  • Apresentar os mapas de empatia para a turma.
  • Participar ativamente nas discussões em grupo.