Aula sobre O Trafico E As Etnias Dos Escravizados

Metodologia ativa - Design Thinking

Por que usar essa metodologia?

  • O Design Thinking pode ser utilizado como metodologia ativa de diversas formas, desde a ideia inicial até a construção do produto ou projeto final. Para isso é imporante seguir os passos básicos do design que são: descoberta, interpretação, ideação, prototipação, testes e reflexão.
  • Para realizar todas as etapas é preciso dedicação e tempo, que nem sempre é possível no curto período de aula. Desta forma, você pode utilizar partes deste processo de forma isolada para focar em uma determinada temática, que no futuro pode se juntar ao projeto completo.
  • As primeiras etapas do design thinking são a descoberta e interpretação, que consiste em identificar um problema, definir o público alvo e compreender as suas reais necessidades. Neste contexto, o mapa de empatia busca aprofundar as pesquisas e trazer mais eficiência ao processo de construção do projeto.
  • Ao trabalhar esta metodologia ativa é possível desenvolver habilidades como empatia, criatividade, colaboração, observação, resolução de problemas, escuta ativa, investigação e protagonismo.

Você sabia?

É possível utilizar essa metodologia em parceria com outras, como a aprendizagem baseada em problemas e/ou projetos. Essa metodologia pode ser utilizada como parte do processo na construção de soluções e desenvolvimento de protótipos.


O tráfico de escravizados é um tema importante e delicado na história do Brasil e do mundo. É fundamental que os alunos compreendam a dimensão desse processo histórico e suas consequências na sociedade atual. Utilizaremos a metodologia ativa Design Thinking para que os alunos possam criar um mapa de empatia, a fim de entender as diferentes perspectivas envolvidas no tráfico de escravizados e nas etnias dos escravizados. Para isso, vamos trabalhar com exemplos práticos e didáticos, como imagens, textos e músicas que retratam a época da escravidão no Brasil.

  1. Etapa 1 - Apresentação do tema

    Apresente o tema, contextualizando o tráfico de escravizados e as etnias dos escravizados. Serão utilizados exemplos práticos, como imagens e textos, para ilustrar o tema.

  2. Etapa 2 - Criação do mapa de empatia

    Os alunos serão divididos em grupos e irão criar um mapa de empatia sobre o tráfico de escravizados e as etnias dos escravizados. Cada grupo irá preencher os campos "O que ele pensa e sente?", "O que ele escuta?", "O que ele fala e faz?", "O que ele vê?", "Dores" e "Ganhos". Oriente os alunos durante a atividade.

  3. Etapa 3 - Apresentação dos mapas de empatia

    Cada grupo irá apresentar seu mapa de empatia para a turma. Faça a mediação da discussão, incentivando a participação de todos os alunos.

  4. Etapa 4 - Análise dos mecanismos e dinâmicas do tráfico de escravizados

    Os alunos irão analisar os mecanismos e dinâmicas do tráfico de escravizados, identificando os agentes responsáveis pelo tráfico e as regiões e zonas africanas de procedência dos escravizados. Serão utilizados exemplos práticos, como textos e imagens, para ilustrar o tema.

  5. Etapa 5 - Discussão em grupo

    Os alunos irão discutir em grupo sobre as diferentes perspectivas envolvidas no tráfico de escravizados e nas etnias dos escravizados. Faça a mediação da discussão, incentivando a participação de todos os alunos.

  6. Etapa 6 - Reflexão individual

    Os alunos irão fazer uma reflexão individual sobre o que aprenderam e como isso pode ser aplicado no cotidiano.

  7. Etapa 7 - Encerramento

    Encerre esse momento reforçando os principais pontos abordados e incentivando os alunos a continuarem a reflexão sobre o tema.

Intencionalidades pedagógicas

  • Analisar os mecanismos e dinâmicas do tráfico de escravizados.
  • Estimular a empatia e a compreensão das diferentes perspectivas envolvidas no tráfico de escravizados e nas etnias dos escravizados.
  • Incentivar a reflexão crítica sobre a história do Brasil e suas consequências na sociedade atual.

Critérios de avaliação

  • Participação ativa na criação do mapa de empatia.
  • Identificação correta dos agentes responsáveis pelo tráfico de escravizados e das regiões e zonas africanas de procedência dos escravizados.
  • Reflexão crítica sobre o tema e sua aplicação no cotidiano.

Ações do professor

  • Orientar os alunos na criação do mapa de empatia.
  • Mediar a discussão em grupo.
  • Estimular a reflexão crítica sobre o tema.

Ações do aluno

  • Participar ativamente da criação do mapa de empatia.
  • Identificar corretamente os agentes responsáveis pelo tráfico de escravizados e as regiões e zonas africanas de procedência dos escravizados.
  • Refletir criticamente sobre o tema e sua aplicação no cotidiano.