Aula sobre Orientacao No Espaco Geografico

Metodologia ativa - Cultura Maker

Por que usar essa metodologia?

  • A Cultura Maker favorece a relação entre a teoria e a prática. Através dela conseguimos responder perguntas como: “Professor(a), onde vou usar isso? Por que devo aprender isso?”.
  • A Cultura Maker não é um passo a passo, ou seja, não é uma receita de bolo que os alunos apenas replicam. Só é considerado cultura maker se houver espaços para criação, autonomia e dinamismo.
  • Essa metodologia enriquece o processo criativo, a aprendizagem por pares e as habilidades socioemocionais. Propicia caminhos para as atividades interdisciplinares, permitindo que o aprendizado seja mais realista e significativo, perpassando entre as diferentes áreas, competências e habilidades.

Você sabia?

A cultura maker foi expandida após o movimento DIY sigla em inglês para “do it yourself”, que significa “faça você mesmo”. Essa cultura inspira as pessoas a construírem coisas incríveis.


A orientação no espaço geográfico é uma habilidade fundamental para o entendimento do mundo ao nosso redor. Desde a antiguidade, as pessoas utilizam ferramentas para se orientar, como as estrelas e os astros, e atualmente, com a tecnologia, temos acesso a mapas digitais e GPS. Nesta aula, os alunos aprenderão a medir distâncias na superfície pelas escalas gráficas e numéricas dos mapas, utilizando a metodologia ativa Cultura Maker. Para isso, os alunos criarão um diário de bordo, onde irão registrar o problema, a geração de alternativas e a solução para encontrar um determinado ponto no mapa.

  1. Etapa 1 - Introdução

    Introduza o tema, explicando a importância da orientação no espaço geográfico e como ela pode ser aplicada no cotidiano dos estudantes. Apresente um exemplo prático, como a utilização de um mapa para chegar a um local específico.

  2. Etapa 2 - Escalas

    Apresente aos alunos o conceito de escalas gráficas e numéricas, mostrando exemplos práticos de como elas são utilizadas em mapas. Dê aos alunos a oportunidade de manusear diferentes mapas e identificar as escalas presentes neles.

  3. Etapa 3 - Diário de bordo

    Divida a turma em grupos e entregue a eles um mapa com um ponto de destino. Eles deverão criar um diário de bordo contendo os campos: “Problema”, “Geração de Alternativas” e “Solução”, para encontrar o ponto indicado no mapa. Oriente os alunos durante a criação do diário de bordo.

  4. Etapa 4 - Criação do protótipo

    Com base no diário de bordo, os alunos deverão criar um protótipo de um objeto para auxiliar na orientação no espaço geográfico. Eles poderão utilizar materiais como papelão, canudos, barbante, cola, tesoura, entre outros. Auxilie os alunos na criação do protótipo.

  5. Etapa 5 - Apresentação dos protótipos

    Os grupos irão apresentar seus protótipos aos colegas e explicar como eles podem ser utilizados para auxiliar na orientação no espaço geográfico.

  6. Etapa 6 - Discussão

    Conduza uma discussão com os alunos sobre a importância da orientação no espaço geográfico e como os protótipos criados pelos grupos podem ser úteis no cotidiano.

  7. Etapa 7 - Encerramento

    Encerre a aula, reforçando os conceitos aprendidos e a importância de desenvolver ahabilidade de orientação no espaço geográfico.

Intencionalidades pedagógicas

  • Desenvolver a habilidade de medir distâncias na superfície pelos mapas.
  • Estimular a criatividade e o trabalho em grupo através da metodologia ativa Cultura Maker.
  • Aplicar conceitos teóricos em situações práticas.

Critérios de avaliação

  • Participação ativa durante a aula.
  • Qualidade do diário de bordo e do protótipo criado.
  • Clareza e objetividade na apresentação dos protótipos.

Ações do professor

  • Orientar os alunos na criação do diário de bordo e do protótipo.
  • Estimular a criatividade e o trabalho em grupo.
  • Conduzir a discussão sobre a importância da orientação no espaço geográfico.

Ações do aluno

  • Participar ativamente da aula.
  • Criar um diário de bordo com qualidade.
  • Criar um protótipo criativo e funcional.