Aula sobre Revoltas Regenciais

Metodologia ativa - Design Thinking

Por que usar essa metodologia?

  • O Design Thinking pode ser utilizado como metodologia ativa de diversas formas, desde a ideia inicial até a construção do produto ou projeto final. Para isso é imporante seguir os passos básicos do design que são: descoberta, interpretação, ideação, prototipação, testes e reflexão.
  • Para realizar todas as etapas é preciso dedicação e tempo, que nem sempre é possível no curto período de aula. Desta forma, você pode utilizar partes deste processo de forma isolada para focar em uma determinada temática, que no futuro pode se juntar ao projeto completo.
  • As primeiras etapas do design thinking são a descoberta e interpretação, que consiste em identificar um problema, definir o público alvo e compreender as suas reais necessidades. Neste contexto, o mapa de empatia busca aprofundar as pesquisas e trazer mais eficiência ao processo de construção do projeto.
  • Ao trabalhar esta metodologia ativa é possível desenvolver habilidades como empatia, criatividade, colaboração, observação, resolução de problemas, escuta ativa, investigação e protagonismo.

Você sabia?

É possível utilizar essa metodologia em parceria com outras, como a aprendizagem baseada em problemas e/ou projetos. Essa metodologia pode ser utilizada como parte do processo na construção de soluções e desenvolvimento de protótipos.


As Revoltas Regenciais foram movimentos sociais que ocorreram no Brasil durante o período da Regência (1831-1840), marcado pela instabilidade política e econômica. Essas revoltas foram motivadas por diversos fatores, como a insatisfação com a centralização do poder político, a crise econômica, a escravidão e a falta de representatividade política. Nesta aula, os alunos serão convidados a desenvolver um mapa de empatia para entender melhor as motivações e sentimentos dos envolvidos nas revoltas, a fim de analisar a diversidade política, social e regional desses movimentos.

  1. Etapa 1 - Apresentação do tema

    Inicie a aula apresentando o tema "Revoltas Regenciais" e contextualizando-o brevemente. Em seguida, explique a metodologia Design Thinking e como ela será aplicada na aula.

  2. Etapa 2 - Criação do mapa de empatia

    Os alunos serão divididos em grupos e receberão uma folha de papel com o mapa de empatia. Cada grupo deverá escolher uma das revoltas regenciais (Farroupilha, Malês, Sabinada, Balaiada e Cabanagem). Eles deverão preencher os campos "O que ele pensa e sente?", "O que ele escuta?", "O que ele fala e faz?", "O que ele vê?", "Dores" e "Ganhos", com informações sobre os envolvidos na revolta. Circule pela sala para auxiliar os alunos e tirar dúvidas.

  3. Etapa 3 - Apresentação dos mapas de empatia

    Cada grupo apresentará seu mapa de empatia para a turma, explicando as informações coletadas e as conclusões a que chegaram. Incentive a participação de todos os alunos e estimule o debate.

  4. Etapa 4 - Análise das revoltas regenciais

    Com base nas informações apresentadas pelos grupos, os alunos deverão analisar as revoltas regenciais e identificar as diferenças e semelhanças entre elas. Estimule a reflexão crítica e a análise comparativa.

  5. Etapa 5 - Avaliação

    Como parte da avaliação da atividade, você pode pedir aos alunos que elaborem uma sistematização sobre as diferenças e semelhanças discutidas anteriormente e escrevam um resumo sobre como o contexto em que aconteceram repercutiu para o acontecimento dessas revoltas.

  6. Etapa 6 - Síntese e conclusão

    Faça uma síntese dos principais pontos discutidos na aula e incentive os alunos a refletirem sobre a importância de compreender a diversidade política, social e regional nas revoltas e movimentos contestatórios.

Intencionalidades pedagógicas

  • Desenvolver a habilidade de identificar, comparar e analisar a diversidade política, social e regional nas revoltas e movimentos contestatórios.
  • Estimular a reflexão crítica e a análise comparativa.
  • Desenvolver a habilidade de trabalhar em grupo e de se colocar no lugar do outro.

Critérios de avaliação

  • Participação ativa na criação do mapa de empatia.
  • Qualidade da apresentação do mapa de empatia.
  • Capacidade de análise comparativa das revoltas regenciais.
  • Participação ativa nas discussões em grupo.
  • Reflexão crítica sobre a importância de compreender a diversidade política, social e regional nas revoltas e movimentos contestatórios.

Ações do professor

  • Explicar claramente a metodologia Design Thinking e como ela será aplicada na aula.
  • Estimular a participação ativa de todos os alunos.
  • Incentivar a reflexão crítica e a análise comparativa.
  • Auxiliar os alunos na criação do mapa de empatia.
  • Fazer uma síntese dos principais pontos discutidos na aula.

Ações do aluno

  • Trabalhar em grupo para criar o mapa de empatia.
  • Participar ativamente das discussões em grupo.
  • Fazer uma análise comparativa das revoltas regenciais.
  • Refletir criticamente sobre a importância de compreender a diversidade política, social e regional nas revoltas e movimentos contestatórios.
  • Apresentar o mapa de empatia de forma clara e objetiva.